Fetamce participa de Audiência Pública sobre Violência contra a Mulher em Monsenhor Tabosa


    No dia 08 de março – Dia Internacional da Mulher, a Câmara de Vereadores do município de Monsenhor Tabosa – CE, realizou no Auditório do CRAS, no bairro Carrapicho, uma Audiência Pública para discutir a violência contra a mulher. O evento atendeu a um requerimento da vereadora Antonia Claudino (Dedé), e apoio do Conselho da Mulher, cuja presidenta atual é a servidora pública Maria Olívia Melo.


     


    A psicóloga do CREAS, Tatiara Gomes, mostrou que os números de violência contra a mulher, vem crescendo em Monsenhor Tabosa nos últimos meses, isso se deve ao trabalho de conscientização desenvolvido por órgãos como: CREAS, Conselho Tutelar, Conselho da Mulher, Ministério Público e CRAS. “Apesar do aumento no número de casos registrados, é válido lembrar que muitas mulheres sofrem violência e preferem o silêncio”.


     


    Para a psicóloga, o enfrentamento às múltiplas formas de violência contra as mulheres é uma importante demanda no que diz respeito a condições mais dignas e justas para as mulheres. A mulher deve possuir o direito de não sofrer agressões no espaço público ou privado, a ser respeitada em suas especificidades e a ter garantia de acesso aos serviços da rede de enfrentamento à violência contra a mulher, quando passar por situação em que sofreu algum tipo de agressão, seja ela física, sexual, moral, psicológica, patrimonial ou verbal.


     


    Iracema de Oliveira Sousa, secretária-geral da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce), explicou que o Brasil é um dos cinco países do mundo com maior índice de violência contra a mulher. O levantamento mostra que 13 mulheres são assassinadas por dia, em média, no país – uma a cada duas horas – e que as mais desprotegidas são as mais pobres e as negras, sendo as regiões norte e nordeste com as que apresentam maior incidência de casos.


     


    A dirigente da Federação destacou ainda que estudos revelam que um, em cada três assassinatos de mulheres, é cometido por parceiros ou ex-parceiros. E que mais da metade dos crimes acontece dentro de casa.


     


    Durante a Audiência também houve protestos contra a reforma da previdência, que está em curso no Congresso Nacional através da Proposta de Emenda à Constituição PEC 287/2016. As mulheres afirmam que essa proposta é uma ameaça a classe trabalhadora, sobretudo para as próprias mulheres, porque retira direitos adquiridos com muito esforço.


     


    A Audiência contou com representantes de diversas instituições: Olívia Melo (Conselho da Mulher), Promotor de Justiça Dr. Luiz Cogan (Ministério Púbico), Advogado Dr. Bruno Baltazar (CRAS), Maria Onete (Sindicato dos Trabalhadores Rurais), Ivonete Timbó (Vice-Prefeita), Letícia Pontes (Secretaria de Assistência Social), Solange Baltazar (Câmara Municipal), entre outros.


     


    Com informações do site paginaaberta.com.br


     


    Source: Fetamce


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