A adesão à greve geral convocada por centrais sindicais e movimentos sociais para essa sexta-feira (28/04) está cada vez maior. Centenas de categorias, por todo o país, já prometeram cruzar os braços no dia de mobilizações contra as reformas da Previdência e trabalhista do governo Temer. No Ceará, 73 cidades organizaram atos regionais ou municipais liderados pelos sindicatos de servidores e professores. Além disso, 54 prefeituras do estado já decretaram ponto facultativo ou liberaram funcionários no dia da greve. São elas:
1. Amontada
2. Apuiarés
3. Aratuba (liberou os servidores)
4. Arneiroz
5. Banabuiú
6. Barreira
7. Baturité
8. Capistrano
9. Caririaçu
10. Catunda
11. Cedro
12. Choró
13. Chorozinho
14. Crateús
15. Eusébio
16. Farias Brito
17. Forquilha
18. Frecheirinha
19. General Sampaio
20. Graça
21. Guaiúba
22. Hidrolândia
23. Ibaretama
24. Ibiapina
25. Ibicuitinga
26. Icapuí
27. Icó
28. Iguatu
29. Iracema
30. Itaitinga
31. Itapajé
32. Jaguaribara
33. Jardim
34. Jijoca de Jericoacoara
35. Novo Oriente
36. Orós
37. Pacatuba
38. Palmácia
39. Pentecoste
40. Poranga
41. Quixadá
42. Quixeramobim
43. Salitre
44. Santana do Cariri
45. São Benedito
46. São Gonçalo do Amarante (liberou servidores)
47. Sobral
48. Tamboril
49. Tarrafas
50. Tianguá
51. Tururu
52. Umirim
53. Uruburetama
54. Vázea Alegre (liberou servidores)
A lista aumenta a todo instante. Conforme apuramos, os decretos de paralisação dos serviços municipais atende a pedido dos partidos políticos que estão contra as reformas trabalhista e previdenciária e dos sindicatos locais. Inclusive, o prefeito de Farias Brito, no Ceará, José Maria Gomes Pereira (PCdoB), um dos primeiros a assinar o decreto de ponto facultativo na sexta-feira, afirmou: “considerando que no dia 28 de abril acontecerá uma greve geral com abrangência nacional na defesa dos Direitos Trabalhistas e da Previdência” e “considerando que o direito de greve é de titularidade dos trabalhadores, pois compete a eles decidir sobre a oportunidade e os interesses a serem defendidos”. “A greve é um direito social, previsto na Constituição Federal de 1988”, completa o decreto.
A verdade é que as alterações na legislação trabalhista e previdenciária atingem fortemente os municípios, haja vista que as receitas de assalariados e aposentados são os maiores montantes financeiros que circulam nas cidades mais pobres. Na medida em que as leis apontam para a diminuição de direitos e restrições para as comunidades rurais alcançarem a seguridade social, milhões de reais deixarão de circular nos rincões do país. “As reformas levarão o povo mais sofrido à miséria e vão devolver os municípios para o contexto colonial, com milhares de miseráveis e escravos”, disse Enedina Soares, presidente da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce).
Na contramão, em São Paulo, o prefeito João Doria (PSDB) afirmou, nesta terça-feira (25), que descontará o dia de trabalho dos funcionários públicos municipais que aderirem à mobilização.
Saiba mais
|
|
|
Source: Fetamce